Apesar de ser o último texto de ficção mais longo que Guimarães Rosa publicou em vida,
o conto Os Chapéus Transeuntes não recebeu praticamente atenção da crítica
especializada. Pretendemos, neste artigo, aventar uma interpretação da estória que
compreenda sua escritura como resultado da “fricção entre biografia e ficção”
(MARINHO, 2011, p. 247), demonstrando, a partir de pequenos biografemas (SOUZA,
2002), sua importância para o estudo da obra do autor mineiro.