Após uma Introdução sócio-histórica ao século XIX brasileiro (a partir do primeiro capítulo de Sobrados e Mucambos, de Gilberto Freyre, e da Formação da Literatura Brasileira, de Antonio Candido), traçaremos um corte transversal que analisará as representações dos índios produzidas na literatura, desde o Barroco de Gregório de Matos (séc. XVII), passando por O Uraguai, de Basílio da Gama (séc. XVIII), até chegar ao Romantismo propriamente dito (séc. XIX).
Demoraremos um pouco no Romantismo, trabalhando alguns poemas de Gonçalves Dias (especialmente o “I Juca Pirama“), os romances de José de Alencar (especialmente Iracema), o Canto II, o “O Tatuturema“, do Guesa Errante de Sousândrade, e o “O Elixir do Pajé“, de Bernardo Guimarães.
A seguir, adentrando o séc. XX, veremos a importância do elemento indígena para o primeiro Modernismo, com o “Manifesto Antropofago“, de Oswald de Andrade, e Macunaima, de Mário de Andrade. Já o texto crucial de Guimarães Rosa, o conto “Meu Tio o Iauaretê” será analisado em detalhe.
Por fim, como fecho da primeira unidade, duas poderosas obras contemporâneas que dialogam com todo esse percurso: Contra o Brasil, de Diogo Mainardi; e Nove Noites, de Bernardo Carvalho.
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Leituras obrigatórias:
BASÍLIO DA GAMA. O Uraguai (1769)
JOSÉ DE ALENCAR. Iracema (1865)
JOSÉ DE ALENCAR. O Guarani (filme) (1857)
DIOGO MAINARDI. Contra o Brasil (1998)
BERNARDO CARVALHO. Nove Noites (2002)
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Classicos-em-HQ-(inclui “I-Juca Pirama”, de Gomçalves Dias)
HQ-Memorias-de-um-sargento-de-milicias-Manuel-Antonio-de-Almeida
HQ-O-sertanejo-Jose-de-Alencar
hq – o guarani (josé de alencar)
HQ-Memorias-postumas-de-Bras-Cubas-Machado-de-Assis-1(1)